Não são os agressores que são culpados, são as vítimas. São elas que sempre estão no local errado, na hora errada, são elas que, ao contrariarem seus agressores acabam pagando com a própria vida. Em um país onde criminosos com perfis de psicopatas extremamente perigosos são agraciados com a progressão de pena, o que se pode esperar?
Caso Rafael - um dos ocupantes do veículo, que atropelou o músico, disse que o acidente foi causado por um movimento brusco da vítima. Olha só, o carro não estava correndo e sim a vítima. E de quebra os infratores contaram com uma ajuda extra da polícia. R$ 10.000, esse foi o valor exigido pelos policiais corruptos para liberar o veículo envolvido no atropelamento.
Caso Bruno - inconformado com as ameaças da ex-namorada que exigia um exame de paternidade, não se conteve e partiu para a defesa, mas ele não teve culpa, talvez foram seus amigos que revoltados com a situação resolveram tomar uma decisão em nome da razão. Mas, onde fica a culpa da vítima? Foi ter cobrado um direito que era seu, exigiu DNA.
Ah! tem o caso Mizael. Esse nega veementemente: “eu não matei ninguém!” Embora tenha provas que o coloque na cena do crime, não era o Mizael que estava lá, era alguém muito, mais muito parecido com ele. Era alguém que tem o mesmo porte físico e que usava o mesmo número de sapato. Detalhe, a culpa era da vítima que, segundo o suspeito, vivia subjugando seus sentimentos.
Entre vítimas e agressores, sempre no final de tudo, as vítimas sempre serão culpadas. É uma pena que a maioria delas não estejam mais aqui para contar suas versões.
Jorge Durães
1 comentários:
Concordo. Sempre as vítimas que são culpadas. É tão engraçado, mas no final os papéis acabam invertendo. Agressores são vítimas e vítimas são agressores.
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