O chamado "poder paralelo" tem demonstrado o seu poderio com ações extremamente violentas, diante do Estado do Rio de Janeiro, mas graças as forças policiais preparadas é que homens desse poder foram capturados e presos. Aos poucos a rotina do dia a dia do bairro de São Conrado vai se normalizando. O melhor de tudo, é que nenhuma vítima inocente foi atingida. O Rio de Janeiro viveu neste último sábado episódios de puro terror. Foram atos explícitos de terrorismo, uma verdadeira guerra civil.
Tudo começou quando uma quadrilha de traficantes se deparou com uma viatura da polícia. Os meliantes voltavam de uma festa de aniversário. Um intenso tiroteio iniciou-se. Sem ter opções de fuga a quadrilha invadiu o Hotel Intercontinental, situado no bairro de São Conrado. Pessoas que estavam no hotel, funcionários e hóspedes, vivenciaram situações de horror ao se depararem com os traficantes que estavam fortemente armados. Todos que ali estavam acabaram como reféns.
O que aconteceu em São Conrado foi uma pequena amostra de um problema que há muitos anos não era visto com seriedade por parte das autoridades cariocas. A situação chegou ao ponto que, além dos poderes constituídos, há um poder que procura manter sua força através do uso da imposição, do tráfico e da violência. Traficantes exibem claramente os seus armamentos de guerra para mostrar que quem manda na comunidade são eles.
Sempre que se vê uma situação de conflito armado envolvendo armas de guerra, fica uma questão. Como é que esses traficantes conseguem fazer uso dessas armas? Granadas, pistolas, enfim, como é que esses armamentos chegam até a eles? Essas armas logicamente não fabricadas no Rio, também não são vendidas no comércio legal e muito menos, não são produtos de roubos de cidadãos de bem. Difícil de responder? Não! Essas armas entram pelas nossas fronteiras, percorrem as estradas brasileiras e chegam facilmente às mãos desses meliantes.
O Rio de Janeiro teve uma noção da tamanha complexidade que envolve o narcotráfico. A ação policial foi efetiva, enérgica e coerente, mas a violência oriunda do tráfico preocupa a todos nós. O fato ocorrido no sábado deve servir para mais uma vez, reavaliar conceitos em torno da segurança pública. O povo carioca verá a chegada de 2014 – copa do mundo e 2016 – jogos olímpicos, a sociedade do Rio de Janeiro clama por uma cidade tranquila e segura. Será um grande desafio combater o narcotráfico, bem como a violência de modo geral, mas não será impossível caso o Estado do Rio continue mantendo uma política de enfrentamento direto contra o crime.
Tudo começou quando uma quadrilha de traficantes se deparou com uma viatura da polícia. Os meliantes voltavam de uma festa de aniversário. Um intenso tiroteio iniciou-se. Sem ter opções de fuga a quadrilha invadiu o Hotel Intercontinental, situado no bairro de São Conrado. Pessoas que estavam no hotel, funcionários e hóspedes, vivenciaram situações de horror ao se depararem com os traficantes que estavam fortemente armados. Todos que ali estavam acabaram como reféns.
O que aconteceu em São Conrado foi uma pequena amostra de um problema que há muitos anos não era visto com seriedade por parte das autoridades cariocas. A situação chegou ao ponto que, além dos poderes constituídos, há um poder que procura manter sua força através do uso da imposição, do tráfico e da violência. Traficantes exibem claramente os seus armamentos de guerra para mostrar que quem manda na comunidade são eles.
Sempre que se vê uma situação de conflito armado envolvendo armas de guerra, fica uma questão. Como é que esses traficantes conseguem fazer uso dessas armas? Granadas, pistolas, enfim, como é que esses armamentos chegam até a eles? Essas armas logicamente não fabricadas no Rio, também não são vendidas no comércio legal e muito menos, não são produtos de roubos de cidadãos de bem. Difícil de responder? Não! Essas armas entram pelas nossas fronteiras, percorrem as estradas brasileiras e chegam facilmente às mãos desses meliantes.
O Rio de Janeiro teve uma noção da tamanha complexidade que envolve o narcotráfico. A ação policial foi efetiva, enérgica e coerente, mas a violência oriunda do tráfico preocupa a todos nós. O fato ocorrido no sábado deve servir para mais uma vez, reavaliar conceitos em torno da segurança pública. O povo carioca verá a chegada de 2014 – copa do mundo e 2016 – jogos olímpicos, a sociedade do Rio de Janeiro clama por uma cidade tranquila e segura. Será um grande desafio combater o narcotráfico, bem como a violência de modo geral, mas não será impossível caso o Estado do Rio continue mantendo uma política de enfrentamento direto contra o crime.
Jorge Durães
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