O problema da saúde pública no Brasil é cronico. Faltam leitos, profissionais, equipamentos, estrutura, não há como manter um padrão de atendimento humanizado. Nos grandes centros, os serviços de saúde vivem lotados de pacientes a espera de consultas médicas. As pessoas ficam horas e horas na expectativa de serem atendidas, e muitas vezes, vão embora sem atendimento algum.
No mês passado, em São Paulo, dois casos demonstraram o descaso com a saúde pública e a falta de estrutura dos hospitais públicos. O primeiro caso, trata-se de uma jovem que percorreu diversos hospitais em busca de atendimento médico, foi atendida, mas devido a demora excessiva veio a falecer. Passado alguns dias, outro caso, uma senhora. A paciente havia dado entrada em uma unidade de saúde local, tudo bem, a paciente foi medicada, porém nada adiantou. Causa da morte: infarto.
As autoridades prometem investigações, dizem que vão apurar isso, aquilo, mas tudo fica só na conversa. Afinal de contas, vão punir quem? Antes de tentar buscar justificativas, os responsáveis pela saúde da população deveria priorizar os recursos com mais responsabilidade. Em ambos os casos, a ausência de tudo, juntamente com a incompetência e o descaso, sempre será um ponto determinante que dará ao paciente a possibilidade de viver ou morrer.
Jorge Durães
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