Essa semana, lamentavelmente, houve mais um crime contra mulher. Mais um, entre os milhares que são cometidos diariamente. Um cidadão inconformado com a separação resolveu segar sua ex-mulher covardemente, sem dar a ela o menor direito a defesa. Vida que poderia ter sido poupada se caso as leis fossem cumpridas rigorosamente, porém a ineficiência das mesmas não intimida ações de homens que se julgam proprietários de suas companheiras. Além do mais, a vantagem que se dá ao condenado serve de incentivo para que os mesmos venham a cometer seus crimes sem se incomodar com os resultados.
Do que adianta sentenciar um cidadão, se o Estado não tem recurso suficiente para fazer cumprir o que é determinado pela justiça? A vítima que foi assassinada já havia feito diversas denúncias contra o acusado, pois acreditava na eficácia do sistema. Lógico que um crime contra a vida dificilmente é evitado, é uma situação inesperada, algo que acontece de imediato, mas no caso em questão, havia várias denúncias que caracterizava a previsão de um homicídio, deveria sim ter uma atenção especial. O Estado tem o dever de dar total proteção à vítima, principalmente quando se tratar de violência contra mulher.
Caso seja condenado, o cidadão poderá pegar de 12 a 30 anos de reclusão, mas como é de hábito, cumprirá parte da pena por bom comportamento, por isso, por aquilo, enfim por diversos fatores que visam somente beneficiar o sentenciado. A lei Maria da Penha veio justamente para evitar a violência contra mulher, mas não tem surtido efeito. A violência continua a cada hora, a cada momento, a cada ano. E o que fazer? No Brasil existe lei em excesso, portanto o que precisa é fazer valer as que já existem, e não elaborar leis e mais leis, que não serão cumpridas e nem alcançará seus objetivos. A verdade é que não há, como já disse, recursos suficientes e vontade de sobra para que realmente se faça cumprir as leis. Um detalhe curioso é que o acusado teve sua prisão decretada por três vezes, mas infelizmente não foi cumprida.
Ainda vivemos em uma sociedade 100% machista onde a violência contra mulher é banalizada. É uma sociedade que visa a mulher como se fosse uma coisa, um objeto sem muita importância. Já está na hora das autoridades competentes agirem energicamente e dá a mulher brasileira o direito a liberdade, e principalmente o direito a vida.
Jorge Augusto
Ainda vivemos em uma sociedade 100% machista onde a violência contra mulher é banalizada. É uma sociedade que visa a mulher como se fosse uma coisa, um objeto sem muita importância. Já está na hora das autoridades competentes agirem energicamente e dá a mulher brasileira o direito a liberdade, e principalmente o direito a vida.
Jorge Augusto
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