A violência de uma sociedade

O Diário de um PM / Alexandre de Sousa
Como a violência no Rio de Janeiro chegou ao ponto de não haver mais limites. A impressão é que tudo é normal. É normal moradores sairem de suas próprias casas perambulando em meio aos policiais e traficantes, sob forte fogo cruzado. É normal cidadãos serem executados por estarem no local errado e na hora errada. É normal escolas e creches serem fechadas a mando do tráfico. É normal o comércio local não abrir suas portas por falta de segurança. É normal o cidadão ser assassinado por motivos banais e ver as autoridades ignorarem o fato, sem ao menos prestar socorro e pior, terem os suspeitos nas mãos e não prende-los. Será que tudo isso é normal?

Não, não é normal! A sociedade não pode aceitar essas condições e pensar que fatos como esses são casos isolados e muito menos normais.

Há um tempo atrás, presos do Estado de São Paulo iniciaram uma verdadeira anarquia na sociedade paulistana. Onibus queimados, policiais assassinados, cidadãos atacados, enfim, uma desordem generalizada. Foi uma demonstração de poder paralelo para com o estado. O acontecido na cidade de São Paulo se repete na cidade maravilhosa.

Uma sociedade unida será mais forte, com condições suficiente para varrer essa violência que destroem as células do meio social chamada família. Não vamos esperar que as autoridades façam a sua parte, mas façamos a nossa. Denuncie! Combater a violência é fazer a diferença entre uma socidade humana ou desumana.

Jorge Augusto